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Gustavo Eólico
2005-2006




Habeas Corpus
-
Que tenhas teu Corpo
ORAÇÃO PARA VULCÕES

lastre-se fogo do coração, eu quero lava dentro de mim e sangue dos outros, quero veia e peito alheio, umas palavras e nenhum medo, venha daí, cedo, tarde ou nunca, cada palavra para me fazer inteiro, explodam as minhas partes, ou somente o eixo, perco a roda, o sentido e a rima, mas vá, e leve o jardineiro, é uma carta, uma capitular e uma pétala para salgar o sol, o chão e o carteiro, escrevo para ti em meus sonhos e digo duas vezes "Meu Deus",
faço feio,
que seja cada instante de carroça, de ida, vinda e cortejo, duas vezes "Meu Deus", o enxofre saí de mim, e em pedras amarelas construo o meu castelo, quero você aqui e aos vulcões te peço.

Sagradas borboletas de asas incendiadas, governem as casas e anseios, eu copulei com escravos a nova idéia de igreja, somos orgásmicos e convosco plenos, somos o dia inteiro, sem metade a dividir uma verdade a apartar, tira de mim o marasmo que são as abelhas dizendo a mesma coisa, venham do fundo das cavernas babando o sangue do sol, em violenta ruptura de prazeres.

Goze terra querida, te excito lambendo o tórax de seus amores, e por fim, tenho lígua, com ela escrevo e te mando essa desdita, sou feliz em poder fazer uma tragédia, e triste por não viver sua epopéia, torna-me eterno no parágrafo de suas asas abertas, em cada sentido que o vermelho sangrar o tempo infinito ou a solidão negra, leve-me daqui arqueando meus braços e dizendo-me honrado por elevar meus pedidos a um abraço dos poetas, quero a alma sagrada e das brasas uma visita, venha de dentro da terra, feita de nuvens, essa balsa destemida, e façamos no calor de nosso recíproco tesão: versos, fumaça e vida.


9:01 PM

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

SUPER!!!!

1:35 PM  

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Dê a outra face, repouse em conflitos
e ande sobre mares revoltos.
Eis a Liberdade.