<BODY ><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d22473777\x26blogName\x3dQue+Tenhas+Teu+Corpo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://quetenhasteucorpo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://quetenhasteucorpo.blogspot.com/\x26vt\x3d-506409437810839571', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
 
   Index






Design by
Gustavo Eólico
2005-2006




Habeas Corpus
-
Que tenhas teu Corpo
DA SERENIDADE

ponto alto de um caminho é o caminhante chegar a reflexão do que lhe acompanha. Não preciso chegar ao final de nada, somente dar-me por satisfeito por olhar ao redor e ver os cactos, os trens, as placas, as faixas de tinta no chão, os sorrisos, os absurdos, o comum, o exagerado, o tempo e o diagnóstico dos trechos. Nessa orientação, não importa em que parte estejamos, o olhar para o que denota movimento é o princípio da realização, que muito melhor é - e plenificada fica - se pudermos parar e ver o tanto de nós que continua andando mesmo quando de peito inchado, recuperando o fôlego, armamos os nossos braços seguros na cintura e sentimos o sol no rosto, falando com os carinhos das lágrimas de suor, alisando vitoriosa na linha do tráfego diário, esse nosso esforço de correr com nossa pele.

E assim nos comportamos ideais, perfeitos no centro de nosso eixo, vendo o objeto real do movimento pelas coisas ao nosso redor passando sem nos dar tempo à compassividade exigida, sem nos dar forças para o peito dizer-se parado, como se tivesse culminado ao fim dos passos. Se parado estivéssemos de verdade, o chão não seria semente, e o solo é sémen, vejam quantos são os homens que não aguentam o clamor da terra, convidados pelo gigantismo de seus limites aos périplos de novas jornadas, e a serenidade nasce disso, de saber que o caminho nunca termina, só porque a gota de suor é lágrima, e a estrada é chamado.
2:35 AM

Dê a outra face, repouse em conflitos
e ande sobre mares revoltos.
Eis a Liberdade.