<BODY ><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d22473777\x26blogName\x3dQue+Tenhas+Teu+Corpo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://quetenhasteucorpo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://quetenhasteucorpo.blogspot.com/\x26vt\x3d-506409437810839571', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
 
   Index






Design by
Gustavo Eólico
2005-2006




Habeas Corpus
-
Que tenhas teu Corpo
O SEGREDO DOS TRITÕES

m um lago construí um castelo, cheio de perdidas vidas que se chamavam família, e eles eram tão tristes como eu, são senhoras e senhores de muitos erros, todos heranças dos seus fraternos, e irmãos não eram, tritões se fizeram, reis dos mares e dos meus infernos, em água e castelo, ergueram mentiras para se esconderem profundos em sua própria linguagem, por fim, fizeram de mim refém, mas não fui ao calabouço, moro com a princesa na torre, à espera de ser salvo pelo dragão que mora dentro de mim, e eu sei que ele virá, todo tempo, eu digo: Ele virá!

A família que me governa é um poço fundo de erros, não daqueles que valem alguma história ou lágrima, são pessoas fundas em si mesmas, com nenhum caminho a seguir senão nadar na escuridão cheia de valores fortes e reinantes, como reis entre si, ao fim escravos e escravizantes lençóis de medo. E são assim suas exigências, como castelos ao meu redor, eu sou preso na torre, e sei que o dragão virá. Mas não pense que estou triste, escolhi morrer da janela e na janela, tem um sorriso feliz na delicadeza da princesa, ela mora sozinha na torre, e eu não estou com ela, não sabe de mim enquanto não puder salvá-la, vou levar embrulhado com meu peito o herói que espera, sei, sou doido né? Loucura é o nome dela.

Contam entre os tritões um segredo fabuloso, dizem saber como proceder com minha vida, falam tanto dos perigos que eu me sinto convidado a desvendá-los, há um mistério absoluto no futuro, e em cada palavra imperiosa de não vivê-lo, falam tanto do maldito presente que a mim não dão outra oferta, dizem: "Viva o agora,o agora!" Nos passos de suas exigências cavam-se mais poços, tristes e pesados, os reis do mar são furiosos comigo, sou simples e posso voar, não tenho mais medo de ser assim, porque o dragão diz que ninguém mais presta, a não ser aqueles alados como eu, e conheci muitos seres prodigiosos que num movimento abrem oceanos, mas são tão terríveis então preferi desposar o sorriso da princesa, e essa delicadeza me apresentou ao mar, ao céu e a mim, longe dos castelos e do segredo de lá eu fui mais longe, para perto de alguém preso e solto bem aqui.

O dragão continua voando dentro do meu peito, a princesa sozinha e sorridente no alto do torre, os muitos homens e mulheres pedindo ajuda simplesmente a oferecendo, e eu estou no mistério, de escolher não perturbá-los e nem de ser mais um no castelo.

Coragem é o nome do meu fraterno.


2:43 PM

Dê a outra face, repouse em conflitos
e ande sobre mares revoltos.
Eis a Liberdade.