"TRAFICANTE DE CABEÇAS"
 onhei com algo especial, mas ainda sem muitos significados, foi durante um cochilo antes de um dia de trabalho solitário na madrugada, então vou relatar aqui:
Estava acontecendo o aniversário(?) do rio que passa por minha cidade, e por isso as pessoas foram aos seus festejos, meu irmão está perto de mim a me falar que fez a passagem dele por essa comemoração, eu não o vejo enquanto ele relata, mas à medida que o faz viajo no que é narrado, e ele está num rio onde tem muitos jardins no meio do caminho, flores estranhas e lindas, eu enquanto vou no barquinho com ele e meu vizinho tento pegar alguma muda daquelas bromélias estranhas, durante todo o percurso eu sinto muito medo, e adianto a conversa o máximo possível imaginando que o trajeto era pequeno, e assim se deu, e ele me apresentou sua aventura até um trecho onde várias vezes o chão tinha marcas imensas e eu falei que eram rastros de serpentes imensas, jibóias, atentei para o nome! E ele não acreditou e de repente apareceram um monte delas pelo caminho de sua narração, chegamos então a um ponto crítico onde meu vizinho disse que precisaram sair do barco e escalar um pequeno degrau de quedas, a água era barrenta e nesse ponto eu falei que fizera o mesmo caminho só que pelas beiradas, segui ainda mais pouco com eles no que falavam e passei por debaixo de uma estrutura imensa que parecia uma grande e gorda ponte, até subir o morro por onde se chegava à minha casa, ali, já podia se ver de longe o rio se transformar em chão de pedras, até apontei para o final e mostrei uma menina no horizonte caminhando sobre as partes mais rasas, e ali descemos.
Eu não fui para casa, eu continuei nos festejos do rio, ao passar pela casa vizinha, imediata à minha, tinha um grande ônibus parado ao lado e um estranho senhor atrás de um muro, esse eu nunca havia visto e ele parecia bem pobre e velho, começou a me falar algo que não entendia, cheguei de mais perto, e de repente, sem perceber todo o lugar já havia se transformado, e aquele senhor parecia bem diferente, agora um homem gordo e sem cabelos, com a pele vermelha de tanto sol, os olhos dele eram azuis, e eu os olhava profundamente, tinham dentes amarelos e envelhecidos e o que me dizia eu entendi, perguntei onde estava ele me falou que se tratava de uma maternidade, olhei ao lado e tinha mulheres pobres por todos os lados, eu fiquei muito triste pelo ambiente sujo e velho, vi pessoas miserentas sendo atendidas, então virei e disse ao senhor ali que poderia ajudá-los com dinheiro, e ele se recusou, então me aproximei e abri os braços falando uma língua que eu não entendia o significado, e ele vi então atrás dele, do outro lado de uma vitrine o que parecia ser uma cozinha, e ali dentro tinham vários fetos, havia imediata a essa vitrine outra sala, e uma mulher se aproximando com uma seringa grande e gorda de sangue, e entraram duas pacientes lá. Eu fiquei tão espantado que deixei o lugar tentanto o máximo possível de não entregar meu espanto, mas ao sair uma voz de mulher mandou aquele senhor correr atrás de mim e me pegar, e dizia que me entregariam para CIA como um criminoso em dois delitos, um deles não consigo recordar, e o outro como Traficante de Cabeças, eu corri sem sentir meus pés até o final de um imenso corredor que era o do meu colégio primário, ao final, acordei pois não tive esperanças de conseguir fugir dessa caçada, acordei de medo.
2:21 AM
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