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Gustavo Eólico
2005-2006




Habeas Corpus
-
Que tenhas teu Corpo
A VISÃO

foi avistado uma multidão de zumbis pelas estradas novas do cemitério, todos eles trouxeram em seus braços a criança que tenho que criar, tem um orfanato a meu caminho, e são todos eles filhos de meu aprendizado e criatividade. Trazem eles um cão alimentado com suas próprias panturrilhas, chama-se Imediato, sendo deles e meu inimigo, uma vontade de morder meus filhos, e são também eles uma defesa para que eu não saia do caminho, e os mortos-vivos chegarão ao que enxerga.

Encontraram no solo que pisei motivos para dizer que não tenho estrada, acharam nos bancos que sentei uma mancha antiga falando que me atrasei para o berço, para a cópula, para o noivado e para a gravidez, então vieram me entregar, abusados e dominadores(horríveis) já colocaram nome e significado nos meus dias, trazem bebês apadrinhados por sangue podre e vivido, os cães querem ser minhas ruas, são mortíferos os que já sabem as respostas, e sairão de todos os lugares que já sentaram e pisaram para me tornar órfão do meu destino.

Os zumbis querem minha verdade e sorte, eles são famintos como meus bebês que chegam, os significados das palavras são obras minhas e o chão que marca não é antigo, e nem cão, é praça. Digo aos zumbis e cães: "-Não estou demorado em nada!" "-Saiam de minha vida! Parem seus estupradrores de núpcias, casei coragem com liberdade." "Tua cara velha assusta meus bebês. Assusta! Pare de violentar meus erros, pois são orgamos do capeta, ele transa com Deus, não nos perturbe em nossa noite de lua e escuridão." "-Durmam crianças em choro, meu sono é de cansaço por meus movimentos e não por teus embalos." "-Engula os dentes, cachorro de mordedura sangrenta, em minhas veias só meu nanquim e só minhas máculas sagradas."

Não sei chorar como um bebê, e acham que precisam me abraçar, esses monstros que escolheram como estrada as oportunidades de meu destino, e fazem neles marcas procurando simpatias antigas entre as deles, são monstros porque querem me carregar podres, querem morder minha juventude e me proteger de mim mesmo. Possuem argumentos esses tristes e feios, arrotam lápides: "-Somos vividos!", e choram como bebês implorando a me sentar ao lado deles, amortizam minha sorte e potência para suas covas abrirem-se como meu inevitável berço,tudo isso para simplesmente sorrirem dominadores e vitoriosos pois em suas mentes devoradas, pensam ser algo MUITO BOM suprimir a experiência alheia com idéias cheias de vermes, pisam confiantes e loucos com suas tintas e significados, uma vida que eles mentirosamente querem entregar, sem terem.

Esses monstros passarão por meu rosto e sorriso, pois eu não estou lá. E isso é um segredo protegido de quem não tem olhos, difentemente de quem procuram.

...

Aleluia aos que não deixam seus dias chorosos nos braços de zumbis, pois não se arrependerão diante do engano desse repugnante banco e praça. Haverá maior cemitério que a vida de um outro a pouco ou mal nos reputar?

Não deixem os cães te enxergar. São invejosos e sedentos, suas presas são sabedoria e velhice, sua fome de meus significados e futuros, nada mais a ser do que um bebê filho de diabos(de um estupro plural, no fim sem sobrenome, sem paternidade, como todo azar), mastigando confiadamente com dentinhos presunçosos, meninos perto de qualquer destino, crianças arrotando as víceras de seus pais, a procurar um Deus para embalar os fetos mortos de muitos que morrem devorados todos os dias um pouquinho, quando vão em seus braços se aconselhar.

É, eu vi.
12:49 AM

Dê a outra face, repouse em conflitos
e ande sobre mares revoltos.
Eis a Liberdade.