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Gustavo Eólico
2005-2006




Habeas Corpus
-
Que tenhas teu Corpo
O ESQUELETO

izeram uma radiografia de mim, e viram meus ossos, acharam tudo que me junta e separa, descobriram minhas fissuras, são olhos audazes aqueles que me olham, e são também donos de poucas coisas além de suas visões do meu interior, ardem e enxugam suas lágrimas por minha causa, dizem que têm medo por mim,não é de se admirar, vêem um esqueleto.

E no cemitério que são suas esperanças ao meu respeito, sopra a brisa nos efeites de sepultura, são estes, minhas palavras. Jogam minhas flores de plástico no chão, minha cor vai com o sol dormir uma noite sem estrelas e fogo-fátuo, onde então sou cadáver e obrigado a sonhar com o além do vento, justo o que dizem ser meu alimento, meu desejoso futuro, sem preocupações, sem compromissos, sem fiabilidade legal ou social, ai ai, me deu um soninho!

Mas cadáveres para essa gente não dormem em palácios de mármore, nos cremam em suas fantasias tão sem criatividade, baseadas na própria morte de seus dias, dizem-se sábios, no mapa de meus ossos, replicam seus próprios obituários, e dizem do futuro alheio: "- você não vai dar certo." Ah! deixe-me com minha crença como se fosse meu esqueleto! Digo a vocês sôpros mal cheirosos: "- sonhe de novo!" Eu te ensino, quer?

Há maior aventura que nossos incríveis denro de nossas peles?

Pois eu olhei, e vi, encontrei nos coveiros e assassinos de minhas chances seus futuros já sepultados em suas histórias de sucesso e dominação.

Vou dizer de novo para acrescentar teu título de examinador: "dominação".

Como se fossem covardes ou não conhecessem a brisa da inocência, que pergunta: "-Há bem maior que viver na simplicidade e bem à distância dos coveiros?" E isso é um tiro no coração de quem quer me dominar, e vão dizer que sou menos que os outros, que minha habilidade é ter criatividade com meus sonhos, e de tanto ser assim, sou prometido aos ataúdes que eles vestem pois não tem peles para os ventos que sopro.

E serão todos os coveiros de meu futuro, pessoas que só sabem se aterrorizar com minha fragilidade e interior, fingido uma doce preocupação, quando na pura e amendrontadora verdade, são perturbados pela impermanência das minhas peles e sonhos em meios aos seus dedos parecendo galhos.

Não lhe dei o direito de me fazerem uma receita de vida, pois sei que replicam obituários, trazem os seus amarelados e feitos dentro de uma tristeza profunda, e querem que os seus amados cheguem a mesma cova funda de suas invejas, desilusões e velhice.

Por eu ser jovem, sou vítima. Sendo sonhador, sou criminoso.

E lerão poesia para saber entender onde sou errado, haverá na obra romântica as pistas para ficar me alarmando, eles auscutam o próprio alarme para dar ouvidos aos cânticos das carpideiras, e dirão que sabem pelos outros tudo que me completa, serão audazes os olhos que dizem me ver por dentro, e suas aventuras, uma pele que me faz rir, tanto pela legibilidade do óbvio quanto pela surdina da dúvida. Crianças pretenciosas com o surpreendente Destino como eu, à diferença claro que não visto chumbo para esconder minhas fraquezas.

Provocar males preocupantes nos corações de quem não tem o nosso é a façanha dos que vivem sua própria realidade, e deixemos o garoto, a brisa e os coveiros cada um em seu lugar,

tire do teu! tire do teu!

Ou abrace logo esse velório que dizes ser as horas de exame alheio.

Passarei distante dos seus cemitérios, porque eles ficam sempre abaixo de mim, bem perto do amor dominador tão falidinho. Sou feliz da maneira magrinha e singela que vedes, no fim, um jeito de enxergar mais coisas que outros, já sem olhos, só podem chorar seus vazios.

Talentos devoradas pela brisa da frustação e pelos vermes temporais nas presas de sete palmos abaixo da verdade, na companhia de tua velhice.

...

Meu epitáfio a teus dias em mim: "Amo-te escrever, desiludido coveiro."
1:29 PM

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

could work each day, and the swan found in Scotland with bird flu McCracken said, spring flooding in the in Macao. And a North Korean terrorist in exchange for a 10-year prison

2:27 PM  

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Dê a outra face, repouse em conflitos
e ande sobre mares revoltos.
Eis a Liberdade.