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Gustavo Eólico
2005-2006




Habeas Corpus
-
Que tenhas teu Corpo
BALANÇA DE 'N' PRATOS

er uma pessoa de princípios tem um custo muito alto, acabamos por carregar daqui para qualquer situação uma estrutura muito grande e abstrata, levamos histórias, pessoas, promessas, tentativas, vontades, medos, coragens, doutrinas e tudo mais que conversa perigosamente com nosso espírito. Carrego uma estrutura pesada a qual não quero me desfazer. Estou sempre silenciosamente irritado com pessoas descompromissadas com o bom senso, todos os dias luto dentro de mim para conservar a chama democrática e o perdão contínuo aplicado como questão tópica em cada olhar, em cada cobrança e em cada coração que se aventura entre meus acontecimentos, e essa postura, essa ginástica moral e intelectual me faz muito cansado, tão cansado quanto é preciso estar para aceitar o mundo corrupto que vivemos e sucumbir a sua natureza, nesse ponto, já bem à beira de se trair, de preferir os processos suaves, preferir as mentiras, as omições e a resignação bruta, é nesse ponto que de joelhos eu ainda me pergunto por que levar essa balança de mil medidas à frente, por que ter uma condição servil diante de cada significado? Por que a liberdade é tão defendida por mim? Por que de repente não aceitar que também tenho caninos, que posso ser injustos, que vim ao mundo para derrubar outros, e fazer disso uma festa celebrando minha magnitude? Por que não separar o Gustavo, da estrutura que o leva? Ter princípios é complicado, pois eu tenho um mundo dentro de mim, onde ninguém entra sem o risco de minha humanidade vir a machucá-lo, ainda assim, mesmo diante dessa imensa verdade, fico envergonhado de não fazer o máximo para bem tratar o visitante, para assistí-lo com amor e deixar seus passos serem para onde quiserem ser, é complicado porque o meu coração sente o destroçar de si mesmo a cada movimento desses planetas que chegam dentro do ainda ser frágil que sou, é complicado porque valores meus são continuamente expostos à erosão inevitável de um olhar, esse que busca souvenires enquanto sorri para meu peito mostrando suas vidas expostas nos primeiros dentes. A escola da Liberdade fez uma obra incrível dentro do meu vocabulário, os meus assuntos tem portas e janelas na direção de todos os pontos cardiais, mesmo que o sol se ponha, há um que nasça dentro da mesma idéia, dentro do mesmo dia, dentro do mesmo valor, e isso é muito díficil de tolerar, tão grande é meu peso, que imagino agora onde coloco cada átomo do universo e vejo Deus na mesma dor de montanha, que recebe todos os dias a força destrutiva de estar sentado do lado de fora de si, sofrendo e admirando os que chegam, e sempre tentando ser o que é, mesmo quando montanha diante de certas nuvens é como colina, vago pelos passos de quem em mim entra, atrás da força que resiste para aceitar mais visitantes.


12:22 PM

Dê a outra face, repouse em conflitos
e ande sobre mares revoltos.
Eis a Liberdade.